FREVO: PATRIMÔNIO CULTURAL DA HUMANIDADE
Foto: Prof. Edgar - Dia do Frevo em Bom Jardim-PE
O mais pernambucano de todos os ritmos embala o carnaval e arrasta multidões pelas ruas do Recife e pelas ladeiras de Olinda há mais de um século. Esse som contagiante que veio das bandas de música e orquestras de sopros nasceu em Pernambuco, conquistou o Brasil e foi declarado como Patrimônio Cultural e Imaterial da Humanidade em 2012, pela Organização das Nações Unidas (ONU). Seja o frevo de rua, canção ou de bloco, inspirou artistas de todo o Brasil e foi eternizado nas letras e na voz de músicos como Nelson Ferreira, Capiba, Alceu Valença, Claudionor Germano, Expedito Baracho, entre outros.
Especialistas indicam que a origem do nome frevo venha da palavra ‘ferver’, ou ‘frever’ na linguagem popular. O Ritmo que tem VASSOURINHAS como seu principal ‘hino’, agita o carnaval pernambucano em todas as regiões. De acordo com o jornalista e historiador recifense Leonardo Dantas Silva, a primeira denominação do frevo foi “marcha carnavalesca pernambucana”, uma mistura criativa de danças e músicas: “o frevo, originalmente, vem do repertório das bandas de música. Tocavam polca, maxixe, entre outras composições. Na mistura do dobrado e da polca, acontece a chamada ‘marcha carnavalesca pernambucana’, que surgiu no final do século 19 e a partir do século 20, em 1907 recebeu o nome do Frevo”, relatou.
Quem é Pernambucano sabe que 9 de fevereiro é comemorado no Recife o Dia do Frevo. A data simbólica registra o dia em que a palavra ‘frevo’ foi publicada no jornal pela primeira vez. No entanto, no dia 14 de setembro, também foi instituído o Dia Nacional do Frevo, reconhecido no calendário oficial do Brasil em homenagem à data de nascimento do jornalista Osvaldo da Silva Almeida, apontado como um dos criadores da palavra “frevo”.
(Fonte: Jconline.ne10)