Por BRÁULIO DE CASTRO

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Existem pequenos gestos que não há dinheiro no mundo que pague. Sexta feira à noitinha, antes de começar a reunião da Troça Carnavalesca O HOMEM QUANDO NASCE, aproveitei pra dar uma passada no Grêmio Musical e pegar a minha carteira de sócio. Ao entrar na sede a turma estava ensaiando, percebi que era a meninada nova com alguns veteranos.

 

O maestro Felipe fez um gesto pra que eu me sentasse, em seguida parou o ensaio, me apresentou aos músicos e juntamente com eles, me aplaudiu. Veio uma vontade danada de chorar, mas aguentei firme. Coincidentemente, eles estavam ensaiando a valsa “Pagâ” do meu amigo José Pessoa Sedícias (Zé Bague). Um arranjo primoroso, Felipe transformou uma valsa/serenata, em uma sublime valsinha de banda de música, com os metais fazendo umas respostas lindas.

 

Eu olhava para a placa Sala Mestre Teté, imaginando ele presente apreciando aquela beleza. No final da música retribui, aplaudindo o arranjo do maestro e o desempenho da moçada. A todos vocês muito obrigado pela atenção que tiveram comigo.

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​Bom Jardim, 18 de novembro de 2017.